As tendências que estão redefinindo a beleza

Com aplicativos inovadores e iniciativas ousadas as marcas estão ampliando seus limites.

Beleza

Este é o momento da indústria da beleza. Com aplicativos inovadores e iniciativas ousadas as marcas estão ampliando os limites de um comércio que antes era razoavelmente previsível, para uma das grandes apostas de negócios da atualidade.

Segundo o NPD Group, em 2017, a beleza de prestígio foi a segunda indústria com crescimento mais rápido nos Estados Unidos – perdendo apenas para os videogames. Confirmando a ascensão no mercado da beleza, a Bof, listou algumas tendências que irão reger o mercado nos próximos anos, e nós pontuamos as que achamos mais bacanas.

Hiper-Personalização

O assunto já não é novidade, mas quando falamos em produtos de beleza ele acaba fazendo muito sentido. Com o auxílio da tecnologia para a produção, é interessante oferecer ao cliente opções de customizar seus cremes, batons e perfumes. Mesmo com valores mais elevados do que os dos produtos tradicionais, os processos de personalização de cosméticos já existem no mercado. E a medida que esse processo evolui os consumidores passam a desejar uma customização ainda maior e melhor.

A Eyeko convida os consumidores a escolherem como personalizar sua Máscara facial, podendo escolher sua fórmula e acabamento preferidos. Já a Bite Beauty, permite que seus clientes criar seu batom definitivo no Lip Labs, com valores entre US $55 (“Custom”) e US $ 150 (“Bespoke”).

“Todas as marcas precisam considerar como competir em um mundo cada vez mais personalizado”, diz Larissa Jensen, analista do setor de beleza do NPD Group.

Transparência como palavra chave

A internet nos trouxe uma nova visão sobre a palavra transparência, um bom exemplo é o termo fake news, que caracteriza notícias que não são verídicas. Mas como aplicar isso como marca, e como entender se uma marca é transparente como consumidor? Eis a questão.

Um dos pontos chaves da transparência é o poder do diálogo, que se torna essencial para firmar esse contato entre marca > produto > consumidor, precisamos criar um relação com nosso cliente, gerar confiança e uma comunidade engajada. Compartilhar informação é ótimo, mas sempre tendo em vista os princípios como marca. Já como consumidores devemos verificar se as marcas estão cumprindo com o que prometem e comunicam. A transparência, radical ou não, pode ser um tremendo catalisador para uma mudança positiva.Ser aberto, ao invés de evasivo, conta muito.

Empresas que valorizam a opinião de seus clientes o suficiente para escrever de volta, priorizando resolver um problema ou esclarecer uma dúvida, claramente se destaca de uma empresa que tem uma posição “sigilosa” demais.

A transparência é um dos indicativos do novo momento em que a beleza (e a moda, a comida e praticamente todos os negócios) se encontram: os consumidores querem conversar.

Marcas transparentes abrem espaço, pois entendem que além de críticas e exigências, os consumidores querem colaborar na melhoria dos produtos, e levar soluções reais. Com todas as opções lá fora, como é incrível ter uma base de fãs que investiu, que leal e que se preocupa muito.

Inclusão é apenas o começo

O desejo pela real inclusão por parte da indústria da beleza e moda tem sido continuamente reafirmado pelos consumidores, e tem gerado um certo avanço. Pequenas e grandes marcas têm definido com seu público a noção do que é interessante ou não para eles. Neste ponto, as marcas que não estão fazendo progressos genuínos para serem mais atenciosas em termos de mix de produtos, imagens de publicidade e mensagens simplesmente ficam de fora, limitando seu próprio potencial de crescimento.

Beleza é sobre inclusão , a sexualidade não é um fator determinante para quem consome cosméticos, e preza pelos cuidados com sua pele. Há uma fluidez em termos de auto-expressão que agora é sem gênero. Longe dos padrões convencionais de raça e gênero a beleza deve ser individual e limpa. Diversidade e positividade corporal passam a ser vistas como uma forma de expressão.

Algumas marcas do ramo dos cosméticos já estão atendas a isso. Um bom exemplo é da Simple Organic, marca brasileira vegana, natural e orgânica, que traz em seu DNA o slogan “Be Equal, Be Simple”. A marca #agender , e longe dos padrões convencionais de raça e gênero, lançou no mês da mulher uma campanha em Colab com a ilustradora feminista Lela Brandão, exaltando o feminino de suas clientes através de quatro ilustrações com mensagens de empoderamento. As ilustrações exclusivas foram compartilhadas nos stories da Simple para serem usadas como wallpapers, e também viraram adesivos enviados junto com os pedidos feitos no mês de maio.

Beleza passa a ser a palavra chave quando falamos sobre inclusão, diversidade e positividade corporal. A inovação e o empreendedorismo das empresas de beauty , se dá através de uma linguagem franca e de transformação, além de incentivar a capacitação, auto-expressão, experimentação e diversão.

Passando as fronteiras mercadológicas, a beleza abraça as pautas de inclusão, diversidade, positividade corporal e bem estar. Sem falar do empreendedorismo. Já tratamos do tema aqui na revista catarina, você pode ler um pouco mais sobre o assunto na matéria “Beleza é sobre inclusão“.

Fonte: Revista Catarina

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